Infinito
No horizonte perdido
No mundo de sonhos
No azul do além
Vivo em transe
Nas profundezas do mar
No mundo escuro profundo
Negror da escuridão
Te achei
Nos barcos a caminho do nada
No chão batido e seco
A chuva que bate e o molha
Te transformou em barro da terra
Cada dia cada dia
Cada momento a ansiedade aumenta
Sinto que a vida me mata
Liga-me de vez ao teu visgo
Pobre mundo pacato
Que me prende à aridez da terra
Que me leva às profundezas
Da terra estorricada
Banhada da chuva
Do nosso amor
Maria de Lourdes Alba
A poesia acalma.
Lindo poema.
muito obrigada.