São Paulo, 30 de julho de 2025 – No Brasil, cerca de 10,2% da população convive com diabetes, o que representa aproximadamente 20 milhões de brasileiros. O pé diabético é uma complicação comum e severa da doença, resultante da combinação de neuropatia (perda de sensibilidade protetora dos pés) e alteração da vascularização arterial no membro inferior. Esses fatores favorecem o desenvolvimento de calosidades e feridas que cicatrizam mal, evoluindo para úlceras profundas, infecções ósseas (osteomielite) e, em estágios avançados, gangrena. Estima-se que aproximadamente 15% dos pacientes com diabetes desenvolverão lesões nos pés ao longo da vida e que 80% das amputações de membros inferiores ocorram justamente por complicações nesses ferimentos.
A cada 20 segundos, em algum lugar do mundo, alguém perde a extremidade por complicações do diabetes. Milhares de pessoas com diabetes tem úlceras com problemas de cicatrização e essas pessoas podem ser ajudadas quando existe uma equipe multidisciplinar atuante e comprometida com cuidados baseados em evidências.
“Hoje conseguimos reverter casos que, anos atrás, seriam tratados com amputações maiores. Utilizamos técnicas combinadas antigas e modernas para cobrir áreas afetadas, realinhamos a extremidade para uma posição funcional, além de buscarmos o restabelecimento da vascularização. O objetivo não é apenas fechar a ferida, mas preservar a função e a qualidade de vida do paciente”, explica a cirurgiã plástica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Martha Katayama.
O sucesso dessas intervenções está atrelado a abordagem multidisciplinar. Endocrinologistas, ortopedistas especialistas em pé e reconstrução óssea, infectologistas, cirurgiões vasculares e cirurgiões plásticos trabalham em conjunto para tratar a infecção, estabilizar os níveis de glicemia e manter o membro acometido. Quanto mais cedo o paciente busca atendimento, melhores são as chances de salvar o membro.
“Muitos pacientes chegam acreditando que não há mais o que fazer, mas é possível reverter o quadro. Com tratamento adequado e estagiado, já conseguimos salvar membros em situações extremamente complicadas”, explica a ortopedista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Claudia Diniz.
Mesmo com os avanços do tratamento, a prevenção é fundamental. A inspeção diária dos pés, cuidados com higiene, uso de calçados adequados e o controle rigoroso da glicemia são ações essenciais.
A endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra Tarissa Petry, separou algumas dicas importantes para evitar feridas nos pés de quem tem neuropatia:
• Não andar descalço, a perda de sensibilidade protetora predispõe lesões que passam despercebidas;
• Lavar os pés sempre com água morna e corrente e não deixar os pés de molho;
• Secar bem os pés e entre os dedos, usando toalhas de tecido macio;
• Não usar bolsas de água quente;
• Cortar as unhas dos pés em linha reta e não muito curtas;
• Não tirar cutícula;
• Procurar sempre fazer as unhas dos pés com um profissional;
• Usar meias sem costura e de cor clara; se as meias tiverem costuras, procure usá-las do avesso para que as costuras não causem lesões;
• Passar cremes hidratantes em cima e embaixo dos pés e até as pernas; não passar entre os dedos;
• Examinar os pés, inclusive as plantas dos pés diariamente com a ajuda de um espelho;
• Ao examinar os pés, procurar por rachaduras, cortes, feridas, bolhas, inchaço e calor localizado;
• Nas consultas de rotina com seu médico, lembre-se de pedir que ele examine seus pés;
• Opte por sapatos sem costura interna proeminente, firmes e confortáveis;
• Evite o uso de calçados abertos;
•Olhe os pés a cada 2 horas ao uso de calçados novos ou estreitos;
• Antes de calçar os sapatos, olhe dentro deles;
• Manter os sapatos sempre limpos e arejados.
A combinação de prevenção, diagnóstico precoce e técnicas adequadas de reconstrução permitem que muitos casos antes condenados a amputação sejam revertidos. Isso pode significar a diferença entre a perda e a preservação de um membro e, consequentemente, entre uma vida limitada e uma vida com mais autonomia.
Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz
No Hospital Alemão Oswaldo Cruz servimos à vida. Somos um hospital de grande porte, referência em alta complexidade e confiabilidade. Uma instituição de 127 anos, sólida, dinâmica e determinada a inovar e contribuir com o desenvolvimento da saúde. Nossa excelência é resultado da nossa dedicação, prontidão, empatia no cuidado e na nossa incansável busca pela melhor experiência e resultado para nossos pacientes, com qualidade e segurança certificados internacionalmente pela Joint Commission International (JCI). Contamos com um corpo clínico diversificado e renomado, além de um modelo assistencial próprio, que coloca o paciente e familiares no centro do cuidado. Nosso protagonismo no desenvolvimento da saúde é sustentado por três pilares estratégicos: Saúde Privada; Educação, Pesquisa, Inovação e Saúde Digital; Sustentabilidade e Responsabilidade Social.
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Dra. Martha Katayama CRM: 87163 RQE: 114303
Dra. Claudia Diniz Freitas CRM: 131298 RQE: 117961
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