Cerca 10% dos brasileiros optam pela cremação, segundo dados do setor (Crédito: Benfilmes/Grupo Zelo)
A forma como lidamos com o luto tem mudado — e isso se reflete nos rituais de despedida e nas escolhas após a morte. Uma dessas transformações é o crescimento contínuo do número de cremações no país. Embora ainda seja uma prática recente, em comparação ao tradicional sepultamento, a cremação tem se tornado uma escolha cada vez mais difundida. De acordo com dados do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep) e da Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil (Acembra), a taxa de cremação no país é de cerca 10%, uma prática que vem ganhando força à medida que a sociedade busca alternativas mais modernas, sustentáveis e alinhadas aos desejos das novas gerações.
No Brasil, o mais comum é que as cinzas devolvidas às famílias sejam armazenadas em columbários instalados em cemitérios e memoriais velatórios, onde podem ser visitadas, ou mesmo que sejam dispersadas em locais com valor simbólico. Agora, uma nova possibilidade surge para quem opta pela cremação: o sepultamento das cinzas em cemitérios, em um espaço ao ar livre e integrado à natureza — um conceito ainda inédito no país.
O Grupo Zelo, maior empresa de serviços funerários do país, acaba de materializar essa inovação com a inauguração de um Cinerário, em Minas Gerais. Trata-se de um espaço simbólico e acolhedor, especialmente projetado para a guarda das cinzas de entes queridos. A novidade representa uma nova forma de homenagem, que une espiritualidade, afeto e sustentabilidade, oferecendo às famílias um local de visitação permanente que convida à contemplação e ao conforto.
O espaço foi inaugurado em Belo Horizonte (MG), no Cemitério e Crematório Parque da Colina. A estrutura foi construída às margens de um lago, inspirada em um modelo visitado por Lucas Provenza, CEO do Grupo Zelo, em uma moderna necrópole no Chile. A proposta é oferecer um ambiente de acolhimento e conexão com a natureza, onde a memória dos que partiram possa ser preservada de forma mais sensível e perene.

Grupo Zelo inaugurou, em Minas Gerais, estrutura inédita para sepultamento de cinzas (Crédito: Benfilmes/Grupo Zelo)
“Este Cinerário não é apenas um lugar para guardar cinzas, é um ambiente pensado para acolher, lembrar e celebrar a memória daqueles que partiram. Um espaço que conta com estrutura paisagística e ambientação adequada para homenagens permanentes e momentos de reflexão”, explica Provenza.
Diferente do columbário — estrutura geralmente vertical e interna, com nichos para depósito das urnas —, o cinerário propõe o sepultamento das cinzas em solo ou lóculos verticais e a integração com o meio ambiente, com área aberta, vegetação, contato com a água e elementos simbólicos que favorecem a conexão afetiva. A ideia é transformar o espaço em um ambiente de paz, espiritualidade e homenagem duradoura, ressignificando o ritual da despedida.
A novidade está alinhada com uma mudança de comportamento observada nos últimos anos: o crescimento da cremação, acompanhado da busca por formas mais afetivas, personalizadas e sustentáveis de lidar com o fim da vida. O cinerário representa um novo capítulo nessa evolução, ampliando as possibilidades para que o luto seja vivido com mais acolhimento, significado e respeito à memória.
Paula Meireles
PSB Comunicação
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