Especialistas se unem para defender a necessidade de realizar os exames preventivos para evitar o câncer de próstata
O câncer de próstata é o tipo de câncer mais frequente entre homens no Brasil. É o segundo depois do câncer de pele. Um dado importante é que de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para 2022, são esperados mais de 65 mil novos casos. Em 2020, o Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM do Ministério da Saúde registrou – 15,8 mil óbitos causados pela doença.
Diante desses números, especialistas aproveitam a campanha Novembro Azul, que tem como finalidade combater a doença, para tentar despertar nos homens a necessidade de cuidarem da saúde.
O urologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Tiago Bisogno, ressalta que, se descoberto precocemente, a chance de cura é superior a 90%. “Por isso, a importância do homem atentar-se à detecção precoce e o rastreamento do câncer de próstata. Quanto mais velho, maiores as chances”, destaca.
Ainda de acordo com Tiago Bisogno, os homens que têm fatores de risco para a doença, como histórico familiar de câncer de próstata, ter acima de 60 anos de idade, ser obeso ou ser negro, devem começar a realizar os exames a partir dos 45 anos de idade. “Caso não faça parte do grupo que tem os fatores de risco, indicamos que se procure o médico anualmente, a partir dos 50 anos de idade”.
Os exames realizados para a detecção são o de sangue, denominado PSA – Antígeno Prostático Específico, e o exame de toque, que é rápido e indolor.
Para o psicólogo do Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa Júnior, um dos grandes desafios é que muitos homens deixam de realizar esses exames pelo equívoco de acreditar que o procedimento pode ferir e afetar a masculinidade do paciente. “Todavia, esse é um grande mito. Se você está se prevenindo, demonstra que está se cuidando, valorizando não somente o seu bem estar, mas também das pessoas que estão ao seu redor. Por isso, é importante enfrentar esse preconceito e realizar os exames”, alerta o psicólogo.
Outra questão levantada pelo psicólogo, é a importância de se ter uma rede de apoio, quando o paciente recebe o diagnóstico positivo. “É importante que a pessoa diagnosticada com a doença seja acompanhada por profissionais especializados, dentre eles o psicólogo, que é fundamental durante todas as etapas do tratamento. Porque você se conhecendo, por meio da psicoterapia, vai lidar melhor com as adversidades da vida. O psicólogo tem todas as ferramentas necessárias para ajudar o paciente nesse momento”, finaliza Carol Júnior.
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Érica Magalhães
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