Falta da estrutura adequada pode causar sérios problemas para contratantes e participantes.
A organizadora da Copa Le Tour Ciclismo 2019, Luciana Maradei, respira aliviada depois do fato ocorrido com um dos participantes da segunda etapa do campeonato realizado no dia 20 de janeiro, no bairro Novo Mundo, em Uberlândia-MG. Após encerrar a prova, um ciclista sentiu mal-estar logo após a linha de chegada. Ao descer da bicicleta, ele sentou-se no chão e perdeu a consciência. A ambulância com enfermeiro e socorrista, que estavam dando suporte ao evento, localizava-se a cerca de 400 metros do atleta e prontamente os profissionais prestaram o atendimento necessário. Após três desfibrilações indicadas pelo desfibrilador externo automático – DEA e reanimação cardiopulmonar – RCP aplicadas pela equipe, foi revertido o quadro. Hoje, o participante da prova recupera-se no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia com a saúde estável, sem perdas.
A sobrevivência do atleta da Copa Le Tour Ciclismo só foi possível devido ao atendimento prestado pela empresa de Uberlândia, Phoenix Emergências Médicas, especialista em atendimento de urgência e emergência. Segundo o coordenador da equipe de enfermagem da empresa, Hebert Tobias de Oliveira, além da equipe profissional voltada para atendimento de emergência, equipamentos de ponta estavam presentes no local para darem o suporte. “Dentre eles, o desfibrilador externo automático (DEA) – equipamento que tem como função descarregar cargas elétricas na parede torácica de um indivíduo que se encontra em quadro de arritmia cardíaca. Seu objetivo é reverter este quadro em tempo hábil, de maneira que não haja perda ou danos em funções cardíacas e cerebrais”, conta Hebert Tobias.
Legislação
Segundo o diretor da Phoenix Emergências Médicas, José Elias, a presença de equipe especializada para dar suporte a eventos é uma exigência da legislação. “Por meio da Portaria n° 1139, de 2013, promulgada pelo Ministério da Saúde, foram regulamentados os critérios necessários para eventos e a maneira como devem ser aplicadas as medidas de primeiros socorros e atendimentos de urgência. Além da portaria, existe ainda a Resolução do Conselho Federal de Medicina 2012/13, que destaca e regulamenta a presença de uma equipe médica em eventos promovidos para o público em geral”, informa.
A Lei n° 10761, de 2003, conhecida como Estatuto do Torcedor, em seu artigo 16 também determina a necessidade de aluguel de ambulância por entidades responsáveis pela organização de competições. “Nós temos estrutura para dar suporte a todo tipo de evento. Temos ambulâncias equipadas, UTI móvel e infraestrutura para montarmos postos de enfermagem, quando necessário. Tudo isso oferece uma segurança a mais para os organizadores, que podem ser penalizados se não cumprirem a legislação, e também aos participantes que sabem que, no local, há uma equipe pronta para atender as demandas de urgência e emergência em saúde”, explica o diretor da Phoenix Emergências Médicas.
Para Luciana Maradei, ter o suporte da Phoenix foi essencial para o êxito do evento. “Se não fosse pela ambulância com os equipamentos necessários e a equipe de socorristas, o atleta não teria sobrevivido. Foram feitas várias tentativas possíveis no tempo hábil para reanimá-lo. Todos nós ficamos muito impactados com o ocorrido, muito tristes, mas graças a Deus o atleta está vivo e se recuperando. Essa fatalidade serviu de exemplo para muitos sobre a necessidade de um socorro especializado nos eventos esportivos”, finaliza Luciana Maradei.
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Érica Magalhães
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