Confira em nosso espaço da poesia, o trabalho de Ana Paula Torquato autora dos livros, “ Se unem mas nem sempre se sentem” e “O ter e o ser” , cujos poemas que dão título aos livros seguem abaixo para sua apreciação. A julgar pelo conteúdo e sensibilidade destas publicações da para imaginar que as duas obras da autora são excelente pedida para uma leitura saudável. As capas, deixam transparecer um trabalho cuidadoso e criativo foram feitas por Ricardo Vlasi e Daniel Rebouças, respectivamente, complementam os títulos sugestivos e escolhidos para representarem bem a proposta apresentada. Ana Paula Torquato é natural de Juiz de Fora, onde reside e escreve desde a juventude tendo seu primeiro trabalho editado em 2015. No momento está cultivando sua mais recente publicação, mas se prepara para um novo trabalho, segundo a autora uma surpresa para quem a conhece como poeta. Ana informa que as palavras não param e a escrita é constante.
Ana é integrante dos grupos:
✓Café com Poesia e Arte
✓Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora (LeiaJF)
Assim, Ana agradece a amizade e a contribuição de Leticia Souza, Cássia Viana fotografia, Cafeteria Pedra Bonita, Paola Bachini, Ricardo Vlasi e Tereza Cristina em sua mais recente publicação.
Encerra dizendo um provérbio Guineense
“Uma mão sozinha não bate palmas”
Interessados em adquirir os livros de Ana Paula poderão solicitar diretamente através do endereço de e-mail: [email protected] ou através dos sites:
CLUBE DE AUTORES – https://www.clubedeautores.com.br/books/search?utf8=✓&where=books&what=Ana+Paula+Torquato&sort=&topic_id=
ESTANTE VIRTUAL – https://www.estantevirtual.com.br/b/ana-paula-torquato/o-ter-e-o-ser/3841147569?q=ana+paula+torquato+o+ter+e+o+ser
O ter e o ser
Ana Paula Torquato
É querer e não ter
É ter e não querer
É demonstrar e perder
É perder por não demonstrar
Ter e não ser
Ser e não ter
Porque ter se não ser
Se o ter é o ser
Melhor então não ser
Aquele que quis ter,
Se perdeu no ser
Ter e não ser
Ser e não ter
Ser sempre ser
se ter se morre,
se finda
se vai, se foi.
Ser sempre ser você!
Se unem, mas nem sempre se sentem
Ana Paula Torquato
No passado era arranjado
A relação crescia
Fruto gerava
O amor surgia, às vezes,
Com o sim
Com o não
Os laços se mantinham
Até o fim dos dias.
No presente
Eles se encontram
Se conhecem
Se reconhecem
Se unem,
Com o sim
Com o não
Se amam
Ou pensam que,
Laços se unem
Frutos geram
Mas com amor, ou “amor”
Laços permanecem
Ou se rompem com o convívio.
Uma família afastada,
Mas unida pelos filhos
De uma união que um dia
Foi feliz e prometeu -se ser eterna
Ah, a promessa
Ah, o juramento
No futuro, presente
Se vê pessoas na TV
Em busca do amor
O amor na TV
É, dá pra ter medo
Dá pra ter esperança
O que será dessa união?
Só quem viver há de saber,
Pode ser que dure
Pode ser que não
O amor se encontra
Nas pequenas coisas
Em pequenas atitudes
De qualquer pessoas
Almas se encontram
Todos os dias…
Mas quando os dois não possuem os mesmos olhos
Precisam ir em busca de algo “na TV”
Com medo de uma solidão
Que só existe pra quem
Não ama de coração!
A vida, a família, o irmão, o outro…
Duas belas obras, é o que consta nesses livros, percepções completamente diferentes, mas ambas repletas de muito sentimento. As poesias caracterizam quão bela é a autora e com quanto carinho escreve.
Duas belas obras de uma bela mulher! Ah, se todos nós tivéssemos um pouquinho da sensibilidade que a Ana tem! Com certeza estaríamos em um mundo melhor!