Evento reunirá especialistas, gestores públicos, empresários e acadêmicos de todo o mundo em três dias de programação online
Nos dias 22, 23 e 24 de junho, especialistas, gestores públicos, legisladores, consultores, empreendedores e acadêmicos de todos os continentes estarão conectados no II Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, em Brasília. O varginhense Diego Gazola vai mediar a Sala Temática Aldeias Lixo Zero no dia 23 às 16h35. Neste ano, a programação terá transmissão virtual para garantir a ampla participação dos estados e municípios.
A segunda edição do evento vai contar com quatro horas diárias de conteúdo estratégico, gerencial e operacional. Os primeiros Painéis de cada dia terão apresentação de boas práticas nacionais e internacionais. Em Salas Temáticas, com transmissão simultânea, os participantes poderão assistir a debates e interagir com especialistas de todo o mundo em questões específicas. Temas como compostagem, reciclagem, legislação, economia circular e a influência do conceito Lixo Zero conduzirão a programação paralela.
Segundo o presidente do ILZB, Rodrigo Sabatini, o congresso é oportunidade única de conhecer técnicas e modelos de estimulo à participação popular, trabalhar ações comunitárias e políticas públicas para alcançar patamares sustentáveis em todos os setores da economia e no cotidiano das cidades.
“Mais que uma solução viável, o Conceito Lixo Zero é uma necessidade para proteger o planeta. É preciso despertar a consciência e educar todos a se relacionarem de modo mais sustentável com a geração e o tratamento de resíduos. Essas práticas são maneiras rentáveis de resolver o problema do lixo nas cidades e são essenciais à manutenção da vida”, explica.
Debate Aldeias Lixo Zero
A Sala Temática vai fomentar uma conversa que remete ao ano de 1500, quando potencialmente foi gerado o primeiro “lixo” em nosso país.
Nesta Sala Temática mediada por Diego Gazola, será conectado o povo Pataxó, originário da região do “descobrimento do Brasil” na Bahia com os Yawanawá que habitam o coração da floresta amazônica no Acre.
O debate vai abordar os desafios e as soluções inovadoras na gestão dos resíduos sólidos urbanos que adentram às aldeias brasileiras e que acabam por influenciar novos hábitos e também a própria cultura indígena.
Vão participarão do debate, que vai acontecer no dia 23 às 16h35, Akurynã e Tohõ Pataxó, além de Shaneihu, Nani Kateyuve e Paka representando os Yawanawá. A conversa será mediada em conjunto entre os ativistas indígenas Romina Linderman e Diego Gazola.
O conceito Lixo Zero
É uma meta para guiar pessoas e instituições a mudarem as práticas para incentivar os ciclos naturais sustentáveis, onde todos os materiais são projetados para permitir sua recuperação e uso pós-consumo. A partir de premissas éticas, econômicas e eficientes, a metodologia promove maneiras específicas de cuidar dos resíduos que jogamos fora. Também propõe medidas de ação pública e privada que minimizem os impactos do aquecimento global.
Inscrições gratuitas pelo site www.cidadeslixozero.com.br