Não sou afeita a aventuras que me gerem algum risco ou apreensão. Sou extremamente corajosa para alguns desafios e absolutamente medrosa para outros. Acho que todo mundo é um pouco assim, acho que sou normal. Nunca gostei de esportes radicais, trilhas perigosas, alta velocidade, montanha russa e coisas do tipo. Andar de balão ou saltar de paraquedas, então, nem que me paguem! Tudo bem com quem gosta dessas aventuras, até assisto isso tudo por vídeo, mas é o máximo que me aproximo. Depois de velha, então, fiquei mais medrosa ainda! Dia desses passeando pela praia de Icaraizinho, no Ceará, me chamou atenção a história que lá havia um cemitério na areia da praia, que é roteiro turístico, faz parte das atrações dos passeios de bugue por lá. Eu e meu marido costumamos caminhar muito e decidimos enfrentar uma caminhada pela praia até o tal cemitério. Depois de andarmos uns seis quilômetros e nada do tal, decidimos voltar, meu quadril estava gritando, tínhamos sede, nossa água havia terminado lá atrás. Icaraizinho, esta linda praia cearense, fora da sua zona central, é uma imensidão de areia e mar, com algumas vilas de pescadores aqui e acolá. Voltando, pedimos carona num carro de boi que passava. Não conseguimos, os bichos já estavam exaustos, até o condutor já havia descido do veículo para diminuir o peso, os pobres animais estavam puxando uma carga de pedra areia afora. Claro que só após a negativa da carona é que nos demos conta da situação. Ao retornarmos ao ponto de apoio, nossa morada naquele período era o lindo jardim de uma pousada, o dono do local nos estimulou a ir de quadriciclo, segundo ele, o melhor meio de transporte naquela praia. E lá fomos nós de volta.
Eu me entusiasmei, me pareceu seguro um veículo de quatro rodas, bem estabilizado ao chão, com bancos confortáveis. No pátio mesmo fiz um “treinamento” dos principais comandos e vambora devagar, passeando. Enquanto estávamos na rua pavimentada tudo bem, os “arranca e para” foram suavizando à medida que eu me sentia confortável ao volante. Meu marido na carona. Na areia, a história mudou. Na parte fofa, o quadriciclo patinava e dançava como um carro na lama e na parte molhada, mais firme, era difícil controlar a velocidade, o que fazia meu marido praguejar, a cada metro, pela nossa decisão.
Enfim, aos solavancos, chegamos ao cemitério, um cenário curioso, mórbido e bonito ao mesmo tempo. Caminhamos entre os túmulos, fizemos oração por aquelas almas, sentamo-nos para descansar. Na volta o bichinho estava mais dominado, meu marido conduziu um pouco para aprender também. Afinal, um hábito rotineiro por lá, o uso de quadriciclos no dia a dia, para nós estava sendo a primeira vez e essa a gente nunca esquece. Foi uma aventura!
E o cemitério na areia da praia? Sobre este, queridos leitores, terão que esperar pelas próximas crônicas…














O cemitério é una atração imperdível, valeu a pena conhecer e esperar a próxima crônica.
Muita história para contar…Excelente!
E tem muita…sigamos juntos!
Ótima crônica! Fiquei esperando pelo que poderia ter no cemitério
Aguarda a próxima! Kkk
ah não, não acredito q não foram até lá
não domaram o quadriciclo?
Fiquei só imaginando as cenas
e com pena dos bois. Até a próxima.
Sigamos juntas até a próxima!
Parecem dois adolescentes se achando idosos com toda a energia e curiosidade para se aventurar até o cemitério da praia!
Aguardando a próxima crônica …
Aguarda…Obrigada!❤️
Não consigo me imaginar nesta cena, que já tenho um cansaço. Lembro do dia em que me aventurei a andar de carrinho de golfe, pela Isla Mujeres, no México, com minha filha. Mais perrengue que curtição kkk.
Foi realmente uma aventura!
Bcana o relato! Verdadeira desventura…
Isso! Kkkkk
Bah esta história de cemitério na praia me lembra os cemitérios indigenas do litoral norte a beira das lagoas. É enriquecedor poder desbravar esses locais que guardam a cultura da população.
É o melhor das viagens!
Há sim local melhor para visitar.
Tem muitos mesmo!
Uma vida de aventuras e sobretudo, a possibilidade de conhecer muitos locais bacanas. Admiro vocês. Tudo de bom!!!
Obrigada por estar conosco também aqui no Exempplar!
Caramba, que história viu, nunca imaginaba que tinha um cemitério na praia
Esses passeios pra lugares diferentes são muito bons
” Não há o que não haja!” Assim falava meu pai ! Kkkk
Inspiração para sairmos da zona de conforto e nos permitir vencer medos e tentarmos diferentes maneira de atingir um objetivo, não se esquecendo de se divertir sempre! Esperando agora falarem do cemitério!!!
Pode esperar….na próxima crônica!
Obrigada pelo comentário!
Alguns esportes radicais eu até encaro, mas caminhada me deixa mais tranquila. Cemitério fora da areia não me atrai… mas esse na areia da praia? Fui até pesquisar e vi que é bem à beira-mar mesmo! Curiosa fiquei!
Viu só? Não inventei…desta vez! Kkkkkkk
Como já disse um dia o poeta, “toda experiência vale a pena, quando a alma não é pequena!”
Vale mesmo!
Bah, também gosto de assistir esportes radicais, mas não me chamem pra praticar
Tamojunto! Kkkk
Uma aventureira nata, fico imaginado a cena, já andei muito de quadriciclo é ótimo, fiz muita trilha em Itacaré, sensação de liberdade.
Mas passeio em cemitério to fora. deixo para as Morgana Mortiça da vida. kkkkk. mas quero saber como foi. beijoooo
Até a próxima semana então! Beijooooo
Que relato maravilhoso Élida! Compartilho os sentimentos de medo e coragem, iguais aos seus.
Vambora parceira da estrada!
Aventura é aventura, né? Agora esperando pelo resto da história no cemitério!
Na próxima semana!
Estes tropecinhos são o sal da viagem
E são muitos! Estamos salgados já….
Olá. Também não sou adepto as aventuras radicais. Sou tipo que gosta de prosa e uma caminhada tranquila. Agora, vsmos aguardar a crônica do cemitério. Excelente.
Sigamos juntos!
Obrigada pelo comentário!