Quedas e queimaduras são os acidentes que mais hospitalizam os pequenos, na faixa etária de 0 a 14 anos.
A ONG Criança Segura, que monitora regularmente os dados relacionados a acidentes com crianças no Brasil, por meio da plataforma de dados do Ministério da Saúde – Datasus -, afirma que eles são hoje a principal causa de morte de crianças entre 0 e 14 anos de idade, no país. Todos os anos, cerca de 3,7 mil meninos e meninas dessa faixa etária morrem e outros 113 mil são hospitalizados devido aos acidentes.
Segundo a ONG, com base nos dados de 2016, a primeira causa de morte é por acidente de trânsito, com 34,6%, em seguida vêm: afogamento (24,5%), sufocação (22,1%), queimaduras (5,6%), quedas (4,9%), intoxicação (2%) e outros (6,3%). Já as campeãs que ocasionam as internações por acidentes em crianças são as quedas (46%) seguidas por outros (22%), queimaduras (18%), trânsito (11%) e intoxicação (3%).
O coordenador técnico da equipe de enfermagem da Phoenix Emergências Médicas, empresa que atua na área de urgência e emergência médica, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, alerta que, neste período de férias, no qual as crianças ficam mais tempo em casa, todo cuidado é pouco para evitar ocorrências. “Em casa, as crianças estão mais sujeitas a acidentes como queimadura, quedas e até mesmo intoxicação com algum produto químico. Por isso é sempre bom os pais estarem atentos para prevenirem esses acidentes e também preparados, caso eles ocorram”, destaca Hebert Tobias (foto).
O profissional explica que para evitar os acidentes é sempre bom deixar as crianças longe de locais escorregadios, escadas, fogão, tomadas, produtos de limpeza, aparelhos domésticos eletrônicos e piscinas, principalmente quando não estão sendo monitorados.
Caso os pais optarem por viajar com as crianças, Herbet Tobias salienta a importância de atentarem-se ao uso das cadeiras de segurança e cintos de segurança, evitarem deixar os filhos sozinhos em locais desconhecidos, especialmente, em praias e clubes.
“Caso ocorra algum acidente, é relevante que os pais mantenham a calma, tenham noção de como proceder com os primeiros socorros, ligar para o serviço de emergência e aguardar ajuda. No caso de quedas, por exemplo, tentar imobilizar a criança até que o atendimento de urgência chegue ao local é o mais indicado. O atendimento rápido e profissional garante menor risco de agravamento do quadro e melhor recuperação do paciente”, sugere o profissional.
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Érica Magalhães
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