Até o final de 2022, está previsto o início dos testes do “Real Digital”. Trata-se de uma CBDC (Central Bank Digital Currency), moeda digital que faz parte de uma agenda de inovação do sistema financeiro que o Banco Central tem investido. Para viabilizar o projeto, em novembro de 2021, foi lançada a nova versão de um laboratório de pesquisa aplicada. O Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas de Desafio do Real Digital, denominado “LIFT Challenge Real Digital”, tem o objetivo de avaliar casos de uso da moeda digital emitida pelo BC, bem como sua viabilidade tecnológica.
Agenda de Inovação
Essa agenda de inovação da instituição tem duas frentes: o Pix, lançado em 2020, e o Open Banking. Para que a CBDC tenha impacto na sociedade, é importante que essas duas faces estejam consolidadas, o que deve levar de 2 a 3 anos (tempo para que a moeda seja lançada de forma definitiva). O objetivo é desenhar uma moeda digital de emissão do BC que seja parte do cotidiano das pessoas, sendo empregada por quem usa contas bancárias, contas de pagamentos, cartões ou dinheiro em espécie. Um dos focos da moeda digital no Brasil é o uso no varejo, para a utilização no dia a dia. Segundo a instituição, a solução oferece mais segurança, por ser uma moeda que tem a garantia do banco.
Funcionamento na Prática
A jornada da nova solução acontecerá da seguinte forma: ao ir ao banco, o cliente opta pelo Real Digital, faz a mudança e passa para a carteira virtual. E, a partir desse momento, já será possível fazer pagamentos nas lojas conectadas. Depois, também em lojas que não estão conectadas. O propósito é não ter a moeda na carteira física, mas ter na digital, e poder gerar QR Codes para transferências. Outras vantagens da novidade, de acordo com o Banco Central, são as transferências internacionais de forma simplificadas, com um custo menor.(fonte Giro News)