Foto: Grupontapé/ Divulgação
A Escola Livre do Grupontapé segue com as rodas de danças circulares, nos meses de maio e junho, em parceria com Grupontapé e a produtora cultural, Balaio do Cerrado. Neste mês, o encontro será realizado, no dia 16, às 19h30, na sede da Escola Livre, localizada na Rua Tupaciguara, 471 – bairro Aparecida. Em junho, o evento está programado para o dia 20.
Atualmente, as danças circulares estão institucionalizadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (PNPIC) e são oferecidas como terapia complementar pelo SUS. Em Uberlândia, o Centro de Referência de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CRPICS), que auxilia pacientes a se recuperarem de doenças promovendo a saúde e o bem-estar, oferece danças circulares como opção de terapia.
É uma prática corporal, ancestral e profunda, realizada em grupos, que utiliza a dança de roda – tradicional e contemporânea. O canto e o ritmo favorecem a aprendizagem e a interconexão harmoniosa e promovem a integração humana, o auxílio mútuo e a igualdade, visando o bem-estar físico, mental, emocional e social.
Iniciativa do Grupontapé
As Rodas de Danças Circulares, que acontecem uma vez no mês, fazem parte do projeto “Manutenção do Grupontapé e Atividades Complementares”, aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Por meio dele, o Grupontapé promove atividades gratuitas para a comunidade.
A primeira edição das Rodas de Danças Circulares deste ano ocorreu no mês de abril, com importante participação do público. “Recebemos pessoas que ainda não conheciam a dança e estavam em busca de novas práticas e o contato com a sensibilidade e a arte. Isso nos conecta com a nossa missão que é o desenvolvimento humano. Faz sentido para nós promovermos ferramentas e meios que mudem as pessoas e a sociedade a sua volta por meio da cultura”, conta Katia Lou.
A atriz também diz que, além disso, é uma prática que permite contribuir com o bem-estar físico e mental diretamente. “Estamos todos precisando de momentos de relaxamento, contato amigável com o outro e autocuidado, e uma Roda de Danças Circulares nos favorece esse momento”, complementou.
Como acontecem as danças circulares
As pessoas dançam juntas, em círculos, acompanhando com cantos e movimentos de mãos e braços, aos poucos internalizando os movimentos, liberando mente e coração, corpo e espírito.
Inspirada em culturas tradicionais de várias partes do mundo, foram coletadas e sistematizadas inicialmente pelo bailarino polonês/alemão Bernhard Wosien (1976), ressignificadas com o acréscimo de novas coreografias e ritmos, melodia e movimentos delicados e profundos, estimula os integrantes da roda a respeitar, aceitar e honrar as diversidades.
Logo, não é necessário saber dançar, aprender alguma coreografia antes do momento, ou se preocupar com o desempenho dos passos — qualquer pessoa pode chegar e aprender no momento, em grupo e com a focalizadora; papel desempenhado por Katia Lou, que guia os grupos de dança.
Meditação
Além do momento das danças, os participantes também podem exercitar o seu lado mais introspectivo. A meditação faz parte desse encontro também. “Após dançarmos e nos conectarmos com nossos corpos, nossos movimentos e com as outras pessoas, nós temos na meditação, uma oportunidade de silenciarmos o corpo e a mente e olharmos para dentro. Essa meditação, guiada ao som do tambor, está conectada com as estações do ano, e a cada encontro observamos o movimento da natureza e nos conectamos com ele”, explica Katia Lou.
Ação solidária
Com o apoio da Lei Rouanet, o projeto é aberto ao público, sem cobrança de ingresso. Todavia, como contrapartida do ganho emocional e de saúde proporcionado pelas danças e a meditação, as pessoas que participam também podem oferecer a outras pessoas um outro benefício, por meio da doação de 1 kg de alimento não perecível. “Desde o início do projeto, pensamos nas comunidades em geral, principalmente naquelas pessoas que precisam de alimentos, pois encontram-se em situação de vulnerabilidade social. Então, sugerimos que cada participante traga seus donativos que, posteriormente, serão destinados a famílias carentes de Uberlândia. Assim nós fortalecemos uma grande corrente de solidariedade e compartilhamento de bem-estar”, destaca Katia Lou.
Sobre Katia Lou
Katia Lou é atriz, produtora, professora e diretora de teatro, cofundadora do Grupontapé, licenciada em Teatro pela UFU. Estudante da vida, do feminino e do autoconhecimento é Pós-Graduada em Psicologia Positiva e Coaching, coordenadora do Núcleo Artístico do Grupontapé, focalizadora em Danças Circulares Sagradas, Guardiã do Conselho das Anciãs das 13 Luas, Multiplicadora da Roda de Estudo de Xamanismo – metodologia Leo Artese.
Professores de Dança Circular, conhecidos como focalizadores, desempenham um papel fundamental na disseminação e promoção dessa prática. Eles não apenas ensinam os movimentos, mas também incentivam a reflexão sobre o papel de cada indivíduo na sociedade e no coletivo.
Sobre o projeto
Os eventos de Danças Circulares promovidos pela Escola Livre do Grupontapé fazem parte do Projeto Manutenção do Grupontapé e Atividades Complementares, aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura e prevê atuação do grupo em 12 cidades, incluindo Uberlândia. São realizadas apresentações de espetáculos, atividades formativas, além de atividades na sede do Grupo, a Escola Livre do Grupontapé.
SERVIÇO I
O quê: Roda de Danças Circulares e Meditação – outono
Quando: 16/05/2024
Horário: 19h30 às 21h30
Onde: Escola Livre do Grupontapé (Rua Tupaciguara, 471 – bairro Aparecida)
Entrada gratuita
SERVIÇO II
O quê: Roda de Danças Circulares e Meditação – outono
Quando: 20/06/2024
Horário: 19h30 às 21h30
Onde: Escola Livre do Grupontapé (Rua Tupaciguara, 471 – bairro Aparecida)
Entrada gratuita
Mais informações
Érica Magalhães
Assessora de Imprensa
(34) 99199-9944