AS TÍLIAS
Velhas e frondosas tílias,
A sombrear o jardim!
Perfiladas e austeras
Agem como sentinelas
Feitas escravas de mim!
Quando seus ramos florescem
Espalhando um doce perfume
Albergam-se em meus sentidos
Pensamentos e mensagens
De ancestrais terapias.
Por entre os seus fortes braços
A sombra escolhe os meus dias
Coando o sol entre espaços
Que eu recebo como abraços
De sonhadas fantasias!
Maria Alice Bártolo