A dor no joelho é uma queixa frequente nos consultórios de ortopedia, podendo ter diversas origens e causas. Segundo o ortopedista da Unimed Araxá, Dr. Constantino Jorge Calapodopulos Junior (foto), membro titular pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Sociedade de Cirurgia de Joelho (SBCJ) e Sociedade de Artroscopia e Traumatologia Desportiva (SBRATE); a identificação correta dessa patologia é essencial para o tratamento adequado. “A dor no joelho pode variar desde uma inflamação transitória dos ligamentos e tendões até estar associada a doenças degenerativas, traumas esportivos como entorses, luxações e até mesmo acidentes automobilísticos. Para identificar a origem da dor, é essencial considerar a idade do paciente e se a dor iniciou após algum episódio de trauma, esporte ou de forma súbita”, explica.
O joelho é composto por três ossos principais – fêmur, tíbia e patela –, além de estruturas tendíneas e ligamentares, todas suscetíveis a lesões. Uma das queixas comuns é a condromalácia ou condropatia patelar, caracterizada por desconforto ao realizar atividades como sentar, subir e descer escadas, agachar, frequentemente acompanhado de sensação de crepitações no joelho. “Essa condição está relacionada ao desequilíbrio mecânico entre os músculos da cintura pélvica e da região anterior e posterior da coxa”, ressalta.
As lesões ligamentares também são queixas frequentes, associadas a torções, traumas em esportes ou até acidentes domésticos, podendo afetar estruturas intra-articulares como ligamentos, meniscos e cartilagem, bem como estruturas periféricas como ligamentos colaterais e tendões patelar e quadríceps. “Além disso, é crucial destacar as dores de causa inflamatória na infância e adolescência, que podem afetar tendões e cartilagens, incluindo tendinopatias do tendão patelar e a osteocondrite juvenil” comenta o Dr. Constantino.
Doenças degenerativas
Grande parte das consultas por dor no joelho está associada a doenças degenerativas, como a artrose, que consiste na perda do revestimento condral (cartilagem) do joelho, associada a lesões degenerativas dos ligamentos internos e meniscos, causando limitação, dor e, em estágios avançados, deformidade articular. “O tratamento da artrose envolve abordagens não cirúrgicas, como medicações, atividades físicas e, em último caso, a substituição protética (prótese), proporcionando alívio da dor e melhora do movimento articular”, explica o médico.
É fundamental procurar um especialista caso a dor no joelho seja persistente e prejudique as atividades diárias, trabalho ou esportes. “O diagnóstico precoce, por meio de exames clínicos e radiológicos, é essencial para o tratamento eficaz de qualquer patologia do joelho”, finaliza.
Daniel Nacati
Assessor de Comunicação / Unimed Araxá
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