
Uma musica linda cercada de muitas históras e interpretações diversificadas, arranjos e ritmos contagiantes. Gravada por vários interpretes famosos The House of the rising Sun e uma canção que nos leva a uma verdadeira viagem na voz e arranjos dos mais complexos e bem trabalhados. Principalmente na versão mais conhecida do grupo The Animals, essa musica traz uma curiosidade de época. Havia em Araxá o “Célios Bar” tradicionalmente conhecido pelos freqüentadores do Clube Brasil. Curiosamente em sua letra original, em determinado momento o vocalista parecia pronunciar Célios Bar na canção e então toda vez que essa musica era tocada nos bailes a turma esperava para entoar em côro aquela expressão: Celios Bar. Vale a pena ouvir essa versão, pela beleza da musica e pela curiosidade de conferir a expressão.
Como também vale a pena conhecer mais sobre esse sucesso cheio de mistérios e execuções fantásticas. “Sir Dantunes”
Histórias sobre a casa do sol Nascente.
Por jns do Baú do Edu
THE HOUSE OF THE RISING SUN
“Existe uma casa em New Orleans / Eles a chamam de Casa do Sol Nascente / E tem sido a ruína de muitos garotos pobres / E, Deus, eu sei que eu sou um.
“Existem histórias e muitas lendas que tornaram “A Casa do Sol Nascente” um mito do mundo da música.
“The House of the Rising Sun” é uma canção folk americana que ninguém sabe ao certo quem compôs, nem em que ano e muito pouco se sabe sobre a origem dessa música, cantada, tocada, gravada e regravada milhares de vezes desde seu surgimento.
A canção narra a história de alguém que perdeu tudo em New Orleans (Louisiana).
Em New Orleans, existe uma casa, construída em 1899, que “virou” a “The House of the Rising Sun”, mas não há provas documentais para atestar que ela é “a verdadeira Casa do Sol Nascente” e que tenha existido de verdade.
Conta-se que no andar inferior funcionava um saloon e no andar de cima, um prostíbulo de onde muitos saíam arruinados, pela perda no jogo e/ou seduzidos pelas mulheres do lugar.
Dependendo da versão, a canção pode ser interpretada desde a perspectiva de uma mulher ou de um homem.
“The House of the Rising Sun” é também chamada “Rising Sun Blues”.
Nos últimos 50 anos, “The House…” teve inúmeras gravações, com quase todos os maiores expoentes da música pop, e até os Beatles já se encantaram com ela.
A música foi imortalizada por Leadbelly na década de 30.
A primeira gravação foi feita em 1934 por Ashley & Foster.
Woody Guthrie fez sua versão em 1941 e Bob Dylan gravou “The House of the Rising Sun” no seu álbum de estréia em 1962.
Posteriormente, em 1964, Eric Burdon and THE ANIMALS fizeram uma gravação irretocável, transformando-a em sucesso mundial, tornando-se, de longe, a versão mais conhecida.
Além do monstro, Hendrix, também gravaram “The House…”, entre tantos outros: Nina Simone, Duane Eddy, Tim Hardin, Johnny Hallyday, Alan Price (sem os animais), Marie Laforêt, Henry Mancini e sua orquestra, Marianne Faithfull, Peter Seeger, Miriam Makeba, Gerry & The Pacemakers, BTO, Georgia Turner e TheVentures
Ela foi regravada, em 1969, pelo grupo de hard rock Frijid Pink e pela banda norte-americana de metalcore Walls of Jericho.
O cantor egipto-grego Demis Roussos também fez sucesso com uma ótima interpretação.
“The House…” fez um sucesso “absurdecedor” em 1977, na versão disco, gravada por Santa Esmeralda.
De forma belíssima e emocionante, “The House…” também foi gravada por Joan Baez e Sinead O’Connor.
Este post foi sacado do fundo do Baú do Edu
17 comentários para “Histórias sobre a musica casa do sol nascente”
16 de março de 2017
João BatistaMuito linda a música. Costumávamos ouvi-la no Celio’s Bar, em frente ao Cine Brasil. Bons tempos.
16 de março de 2017
João BatistaRealmente, uma música maravilhosa. Uma curiosidade é que a gente ouvia esta música no final dos anos 60 em frente ao cine Brasil, no Celio’s Bar, e então a gente trocava “And the only time he’ll be satisfied is when he’s all drunk” por “And the only time he’ll be IN CÉLIO’S BAR is when he’s all drunk”. Traduzindo: “E a única hora em que ele se sente no Célios’s Bar é quando está totalmente bêbado.” Se você ouvir a gravação de The Animals, vai ver que a pronúncia muito se assemelha (“satisfied” por “in Celio’s Bar”.)
23 de março de 2017
João Venâncio LopesMúsica maravilhosa mesmo. Eu a coloco no roll das músicas imortais. .aquelas que atravessam e vão atravessar décadas e décadas. Esqueceu de citar a versão em Português feita por Agnaldo Timóteo.
27 de maio de 2018
Cristina FlorêncioVc se esqueceu da versão cantada por Agnaldo Timóteo aqui no Brasil.
6 de fevereiro de 2019
Wander luiz de MoraesNão está falando de versão e sim de regravação da musica em sua letra original
25 de março de 2019
Ademar RebouçasE qual o problema? A versão poderia ter sido mencionada, independentemente de qualquer coisa.
4 de setembro de 2018
Maria das Gracas Sana lucioli SimoesLinda musica! Historia muito bonita!
6 de fevereiro de 2019
Wander luiz de MoraesVersões costumam estragar a historia original da musica
17 de abril de 2019
WilmaBela história.
21 de julho de 2019
SidneyNa época desse celius bar a avenida Afonso Pena devia ser toda arborizada,belas lembranças!
30 de janeiro de 2020
JuveniLuiz PereiraNa versão original objetiva a triste realidade do descaminho de um homem. Enquanto, na versão brasileira, vai nas divagações de um sonhador.
8 de maio de 2020
Fernando S OliveiraConcordo com a Cristina Florêncio, meu Caro. Você “esqueceu-se do absurdo Sucesso na interpretação e voz de Agnaldo Timóteo”! Parabéns Cristina valorizemos também o que é nosso!
4 de outubro de 2020
Zilma NegrãoÉ linda.
4 de outubro de 2020
Zilma NegrãoSir Edu:
4 de outubro de 2020
Zilma NegrãoCielos bar
4 de outubro de 2020
Zilma NegrãoSir Edu:
É linda!
Cielos bar
The Animals
15 de dezembro de 2020
Domingos Pereira GomesMuito linda está música. Fez muito sucesso nos anos 60 na gravação do The Animals.Também concordo com que Agnaldo Timóteo merece ser mencionado na versão brasileira…